Coroinhas de Santo Aleixo

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Missa parte a parte - Liturgia Eucarística

LITURGIA EUCARÍSTICA


Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício de Jesus. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho, mas nestas substâncias agora se encontram o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Procissão das oferendas (Ofertório)

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Aos coroinhas: este é um momento muito importante no trabalho dos coroinhas, requerendo o máximo de atenção e respeito. Primeiro se leva para o sacerdote (pondo sobre o altar no lado direito) o cálice contendo a hóstia e as âmbulas contendas as hóstias menores (partículas) que serão consagradas. Esta é a apresentação do pão. Depois se leva para o sacerdote o vinho e a água contidos nas galhetas, sendo que os dois coroinhas devem se apresentar ao celebrante e voltar a credencia juntos. Esta é a apresentação do vinho. Por fim, lava-se a mão do celebrante no lavabo, terminando com uma vênia para o sacerdote.

Oração sobre as oferendas

O celebrante convida a assembleia a orar a Deus para que Ele aceite o nosso sacrifício: “Orai, irmãos e irmãs, par que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-Poderoso”. A assembleia proclama: “Receba ó Senhor por tuas mãos (o padre) este sacrifício, para glória do seu nome (Deus), para nosso bem e de toda a Santa Igreja”. Sendo assim, confiamos nosso sacrifício nas mãos do sacerdote. Em seguida, o sacerdote eleva as mãos e ora sobre o pão e o vinho ofertando-os a Deus.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

Inicia-se com o prefácio que é um hino de "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo “Corações ao alto”! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.

Santo


O final do Prefácio termina com a aclamação: Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho


O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Senhor fez na última Ceia, pronuncia as mesmas palavras de Jesus e o pão se torna o próprio Corpo de Cristo. O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida o celebrante recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos e pronuncia novamente as mesmas palavras de Jesus e o vinho se torna o próprio Sangue de Cristo. Novamente o sacerdote faz uma genuflexão para adorar Jesus sobre o altar. Então se cumpre a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

"EIS O MISTÉRIO DA FÉ". Estamos diante do Mistério de Deus.

Aos coroinhas: Durante a consagração deve se tocar o sino ou sineta para simbolizar que Cristo está presente ente nós. Toca-se uma vez quando o sacerdote invoca o Espírito Santo sobre as oferendas, três vezes (ou continuamente) quando o sacerdote eleva a hóstia consagrada e uma vez quando ele faz a genuflexão. Repete-se o mesmo esquema para o cálice.


Orações pela igreja

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja triunfante.

Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de Deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".

Por Cristo, com Cristo e em Cristo

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.

RITO DA COMUNHÃO

Pai nosso

Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém, pois a oração seguinte é continuação. Esta oração feita pelo sacerdote é mais um momento de limpeza espiritual para nos preparar para receber o Corpo e Sangue de Jesus: “
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador.”

A paz

Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. A paz é um dom de Deus. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

Fração do pão

O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

Cordeiro de Deus

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

Aos coroinhas: deve-se preparar as âmbulas e as patenas para o momento da comunhão. Colocar as âmbulas vazias sobre o altar de acordo com a necessidade e igualmente ao número total de âmbulas distribuir as patenas. Os coroinhas que recebem a patena devem se posicionar na parte lateral do presbitério ou esperar os ministros já na parte de baixo.

Comunhão

A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna. À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo.


Vejam cada parte da Missa:

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